Os telemóveis actualmente ocupam um lugar de destaque na vida das pessoas passando a ser um aliado indispensável que não podemos caminhar de casa sem ele.
Estamos tão habituados a ele que a mínima alteração do nosso quotidiano somos logo surpreendidos com chamadas e mais chamadas e toque e SMS.
Acho impressionante a dependência de toda a gente em relação aos telemóveis, principalmente dos jovens. A qualquer lado que se vá só se vêem pessoas de maquineta na mão, a falar, a mandar SMS, a dar toques, etc. O telemóvel tornou-se mesmo um elemento indispensável na sociedade actual. Se por acaso nos esquecemos do telemóvel em casa quando saímos, sentimos logo a sua falta e parece que ficamos com a sensação de que estamos incontactáveis e isolados do mundo.
É uma autêntica dependência e esta, como qualquer outra dependência não pode ser saudável.
As frases "dou-te um toque quando sair", "manda-me uma mensagem", "liga-me assim que chegares" faz parte do quotidiano de um país que tem mais telemóveis do que habitantes. É incrível mas crianças de 6/7 anos têm telemóveis todos XPTO e topo de gama aos quais só falta tirar cafés e passear o cão.
Ter uma boa "máquina" tornou-se uma nova forma de exibir status e os homens, que ligam muito mais a esses pormenores do que as mulheres (claro, temos mais em que pensar, pelo amor de Deus!), é vê-los a comparar as potencialidades do "bichinho" a quem chegam a baptizar de nomes carinhosos.
Claro que não é tudo mau quando se fala de tecnologia. De bom, tem o facto de estarmos sempre em contacto com toda a gente. De mau tem o facto de estarmos SEMPRE em contacto com toda a gente. Mesmo com pessoas que não nos apetecia nada no momento. E depois, se não atendemos imediatamente é ouvir logo o tom queixoso: "Liguei-te 7 vezes e nunca me atendeste. O que se passa?". Será assim tão difícil de adivinhar? Se não atendemos, das duas uma: ou não temos o tlm connosco e estar a ligar vezes e vez de seguida não vai adiantar de nada ou então não nos apetece mesmo atender e não adianta insistir...a não ser que nos vençam pelo cansaço!
Cultura Língua e Comunicação
Nélio Freitas - Turma S2
Emanuel Baeta - Turma S2
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